Você já se perguntou por que a maioria dos projetos gasta mais dinheiro e tempo do que o previsto?
Isso acontece, porque passamos a focar na execução de demandas isoladas e deixamos de ver o software como um sistema que é criado para resolver problemas reais do cliente e dos usuários.
Eu gosto de pensar no software como um organismo. Isso significa que todas partes dele estão interconectadas e que ele vai crescendo e se desenvolvendo com o tempo. Eu chamo esse conceito de “Live Software”.
Nesse sentido, temos que ter em mente que nosso trabalho é desenvolver códigos que interagem para criar algo útil para a sociedade.
Quando perdemos de vista essa noção de conjunto, corremos o risco de matar esse organismo que pretendíamos melhorar.
Não mate, evolua
Para que não nos tornemos assassinos de softwares, é preciso garantir que, enquanto ele evolui, ele esteja íntegro, consistente e sustentável. Para isso, aprendi que é mais importante zelar pela eficácia e pelo tempo do que pela eficiência e pelo volume de demandas entregues.
Quando você perde isso de vista, tende a entrar em um processo que vai gerar alto grau de estresse, desentendimentos dentro da equipe, muito desperdício de grana e comprometimento do seu bem-estar.
Para evitar esse cenário de pesadelos, percebi que a estrutura do projeto e a forma como você organiza a execução do desenvolvimento tem impacto profundo na sua eficácia.
Por isso, desenvolvi quatro estratégias que me permitem programar de uma maneira mais eficaz e gerar os resultados mais relevantes para o cliente no menor tempo possível:
a) me organizar como um chef de cozinha;
b) focar na automação com um toque humano;
c) considerar pronto só o que estiver no ar;
d) usar ferramentas tão boas quanto o Jarvis do Homem de Ferro.